Revendedoras mulheres e empoderadas: o perfil de quem trabalha com venda-direta no Brasil

Já se foi o tempo em que a Avon Pedidos liderava a plataforma de captação de pedidos da revenda no Brasil. Hoje, comprada pela Natura perde para a mesma que agora dispara em vendas com mais de um milhão de consultoras – a maioria mulheres – dispostas a obter uma segunda fonte de renda (às vezes até uma terceira) e que possa gerenciar seu próprio tempo.

O perfil de quem trabalha com revenda porta-porta no Brasil

Segundo dados da ABEVD, o Brasil tem uma força de vendas de 4 milhões de pessoas que durante 2017 atingiu as vendas de 45 bilhões de reais brasileiros, o que significa 13 mil milhões de dólares. Esta força de vendas tem algumas particularidades que não são comuns em outros mercados, por exemplo, quase metade dos distribuidores independentes têm entre 18 e 29 anos. Além disso, os homens têm tido uma grande participação neste mercado que, tradicionalmente, tem sido liderado por mulheres em todos os setores, independente do lucro da marca de revenda. 

Abaixo algumas estatísticas da força de vendas no Brasil:

Gênero

  • · Mulheres: 56,7%
  • · Homens: 43,3%

Idade

  • · Entre 18 e 29 anos: 48,3%
  • · Entre 30 e 55 anos: 46, 8 %
  • · Mais de 55 anos: 4,9%

Razões para trabalhar na Venda Direta

  • Fonte de renda complementar: 64.3%
  • Perdeu o emprego: 21,1 %

Executar outras atividades:

  • Não, apenas trabalha como distribuidor independente: 64.3%
  • Sim, ter outras atividades: 82,7%

Por um lado, durante o evento da ABCD de início do ano realizado no final de abril, foram discutidas as principais tendências da indústria. Estes são os que contam o que vai acontecer nos próximos anos. Entre os que se incluem:

  • Necessidade de inovação por parte das empresas, cadeias produtivas, experiência do cliente, produtos, etc.
  • Revolução das plataformas
  • A necessidade de conhecer ao consumidor final.
  • Big data
  • Inteligência Artificial
  • Revolução digital
  • Canal completo

Por outro lado, foram discutidos os desafios que enfrenta a indústria neste mercado. Uma das principais preocupações é a alta regulação do setor, o que dificulta a flexibilidade, este é um tema em que o ABEVD tem estado a trabalhar nos últimos anos.

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