O sistema de saúde brasileiro começou a ser desenvolvido na década de 1940, com a criação do Serviço Nacional de Saúde (SUS). O SUS foi criado com o objetivo de garantir acesso universal à saúde para todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua renda. No entanto, durante muitos anos, o sistema enfrentou desafios para atender às necessidades de toda a população, devido à falta de recursos e capacitação.
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, o SUS foi fortalecido e passou a ser considerado como um direito fundamental do cidadão. Desde então, o governo tem investido em políticas para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, como o Programa de Saúde da Família e o Mais Médicos.
No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados, como a desigualdade regional e a falta de profissionais de saúde em áreas remotas. Além disso, a pandemia de COVID-19 tem exposto as fragilidades do sistema, mostrando a necessidade de ainda mais investimentos e reformas.
Quando foi iniciado os atendimentos online do SUS
O atendimento online no Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser implementado gradualmente a partir de 2014, com o objetivo de ampliar o acesso à saúde e tornar o atendimento mais eficiente. O atendimento online no SUS inclui uma variedade de serviços, como a marcação de consultas, agendamento de exames e acesso a resultados de exames, além de orientações médicas e informações sobre doenças e tratamentos.
Uma das principais iniciativas do SUS para atendimento online é o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), que permite a marcação de consultas e exames pelo celular, computador ou por meio de terminais instalados nas unidades de saúde. O SIA foi implantado em todo o país e tem como objetivo melhorar a eficiência e a qualidade do atendimento e diminuir as filas de espera.
Outra iniciativa importante é a telemedicina, que permite a realização de consultas médicas à distância, utilizando videoconferência ou outras tecnologias. A telemedicina tem sido utilizada para ampliar o acesso a especialistas e para atender pacientes em áreas remotas ou com dificuldade de deslocamento.
Em resumo, o atendimento online no SUS foi iniciado em 2014 com o objetivo de ampliar o acesso à saúde e tornar o atendimento mais eficiente, com o uso de ferramentas como Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) e telemedicina.
Quanto é gasto com a saúde online no Brasil?
Não há informações precisas sobre quanto é gasto com a saúde online no Brasil, mas existem algumas estimativas disponíveis. O orçamento federal para saúde no Brasil é geralmente de aproximadamente R$ 50 bilhões por ano, mas a porcentagem destinada especificamente para atendimento online é desconhecida. Além disso, é difícil quantificar o gasto com saúde online, pois muitas das iniciativas são desenvolvidas por estados e municípios, e não há dados consolidados disponíveis.
Algumas iniciativas de saúde online tem tido investimentos significativos, como é o caso do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), que tem sido implementado em todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, o SIA já havia alcançado mais de 10 mil unidades de saúde, e o investimento para a implantação do sistema foi de aproximadamente R$ 100 milhões.
Outra iniciativa importante é a telemedicina, que tem sido cada vez mais utilizada no país, especialmente durante a pandemia de COVID-19. O Ministério da Saúde tem investido em tecnologias de videoconferência e outras ferramentas para permitir a realização de consultas médicas à distância. No entanto, não há informações disponíveis sobre quanto foi gasto especificamente com a telemedicina.